OS REQUERENTES DE ASILO ESTÃO USANDO CRIANÇAS
PARA TENTAR BURLAR O SISTEMA DE IMIGRAÇÃO DOS EUA
A história
do requerente de asilo hondurenho Jose Lopez, um garoto de 10 anos que estava
esperando no México por mais de três meses antes de cruzar para os Estados
Unidos.
Ele e seu
pai apresentaram seu pedido de permanência nos Estados Unidos a um juiz de
imigração e foram negados. Em novembro, o pai de Lopez enviou José para
atravessar sozinho; o menino foi levado sob custódia americana como menor
desacompanhado.
Agora os
Estados Unidos abrigaram o menino. Ele está recebendo vacina contra gripe,
escolaridade, alimentação e muito mais. Ele pode se reunir com sua mãe,
que já estava nos EUA, em algum momento no futuro, pois há uma fila enorme de
processos de asilo de outras crianças que chegaram antes de José, isso se sua
mãe, que também está ilegal, não sofrer uma deportação antes.
É claro que
essas pessoas são dignas de pena, mas não podemos deixar de mostrar a preocupação
com o fato de que nem todas essas pessoas que buscam asilo, atendem aos
pré-requisitos de um pedido de asilo.
Esse pequeno
truque de enviar uma criança não acompanhada é simplesmente outro ardil para
tentar burlar as leis de imigração. Isso não é justo para todos que tentam
jogar de acordo com as regras e que, verdadeiramente, necessitam de um asilo. Há
desordem e atraso na fronteira porque os refugiados que têm o direito legal de
pedir asilo agora são forçados a permanecer no México.
É triste ler
sobre o desespero dos pais que mandam seus filhos desacompanhados para esta
terra de abundância, esperando sua segurança e união com a família. Muitos
dos jovens imigrantes estão tentando escapar das terríveis condições de risco
de vida nos campos na fronteira, em busca de segurança com seus parentes que
vivem nos Estados Unidos.
E a política
de Donald Trump de “permanecer no México” as crianças desacompanhadas, para não
mais acumular o sistema de abrigo dessas crianças, onde muitas delas sequer
sabem falar os nomes de seus pais, e que estão sob custódia dos EUA por longos
períodos. Elas estão praticamente no limbo, separadas de seus pais, tendo
atravessado a ponte sozinhas, mas incapazes de se unir a parentes nos E.U.A. E,
na maioria das vezes, seus pais não conseguem entrar, pois suas afirmativas de
necessidade de asilo não convencem a imigração.
É importante
salientar que o asilo foi projetado para aqueles que fogem da perseguição
por estarem em um grupo reconhecido, em minorias perseguidas, ou por racismo,
ideologias, crença. Os pais que não se qualificam para a proteção estão
tentando burlar o sistema, deixando seus filhos sozinhos para entrar no país
como menores não acompanhados.
Mara Pessoni
Law Offices
of Witer DeSiqueira
OBS.: O propósito deste artigo é informar
as pessoas sobre imigração americana, jamais deverá ser considerado uma
consultoria jurídica, cada caso tem suas nuances e maneiras diferentes de
resolução. Esta matéria poderá ser considerada um anúncio pelas regras de
conduta profissional do Estado da Califórnia e Nova York. Portanto, ao leitor é
livre a decisão de consultar com um advogado local de imigração.
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