VIAJANDO PARA OS ESTADOS UNIDOS EM
MÍNIMOS DETALHES – PASSANDO PELA IMIGRAÇÃO
Nesta
semana, vamos abordar em detalhes, o momento da entrada nos Estados Unidos e a
passagem pela Imigração.
Ao
aterrissar em solo americano, você estará sujeito às leis daquele país, então
deixe lado hábitos que podem ser suspeitos aos olhos deles. Ao chegar na
Imigração, você será conduzido para uma das duas filas, a de prescreen, ou dos guichês com agentes do
CBP (Customs and Border Protection).
Se você for para o prescreen, você colocará
sua mão em um aparelho de leitura digital, se pré-aprovado, você está livre
para entrar nos EUA e ir direto para a retirada de bagagens. Você poderá negado
por diversos motivos, como: falha na leitura das digitais, histórico de
frequência na “salinha da imigração”, ou histórico negativo/suspeito nos
Estados Unidos. Se for o caso, você será conduzido para o guichê do CBP.
Um
agente do CBP é treinado para detectar pessoas e atitudes suspeitas, então
perguntas serão feitas a você. Responda tudo que lhe for perguntado de forma
objetiva, e mantenha a calma. Nesta hora é recomendável que você tenha um
conhecimento mínimo de inglês para “se virar”. Normalmente os agentes apenas
tem o interesse de saber a data da sua passagem de volta (esteja com ela de
fácil acesso para apresentar caso requisitado), e para onde você planeja
passear ou se hospedar. Se você se hospedará em algum hotel, deixe sua reserva
de fácil acesso para apresentar caso necessário, e se você for se hospedar na
casa de algum amigo ou parente, tenha o endereço completo do local e contato do
indivíduo em mãos, pois eles podem ligar para conferir as informações que foram
fornecidas.
Lembrando
que por qualquer motivo você pode ser encaminhado para a “salinha”, e se isso
ocorrer, mantenha a calma. Lá você será analisado de todas as maneiras,
inclusive comportamental. Se convocado para interrogatório, exija a presença de
um tradutor/intérprete se julgar necessário. Neste momento investigarão
qualquer motivo plausível para impedir sua entrada nos Estados Unidos, então
esteja pronto para tudo. Se pedirem para investigar seu celular, aconselhamos
que você forneça o aparelho, pois o simples fato de você se recusar a fazer
isso pode motivar sua deportação. Assim, apague do celular qualquer tipo de
mensagem que possa lhe prejudicar, como: qualquer tipo de menção a trabalho nos
Estados Unidos, ainda que de forma cômica, qualquer tipo de mensagem em chats
ou redes sociais que mencione os EUA de forma negativa, etc.
Vale
ressaltar que, a sua entrada nos Estados Unidos estará vinculada ao tipo de
visto no qual você recebeu, desta forma, qualquer situação que ficar caracterizada,
aos olhos do agente, que a sua intenção em entrar naquele país seja alheia a
natureza do seu visto, pode lhe custar uma deportação. Assim de forma objetiva,
as principais dicas no momento em que você está sendo questionado por um
Agente, são: falar a verdade, manter a calma, agir com naturalidade, responder
apenas o que lhe for perguntado, saber o roteiro de viagem na ponta da língua,
manter o mesmo padrão de respostas que lhe fora questionado na entrevista
consular de visto.
No
próximo artigo da série “Viajando para os Estados Unidos em
mínimos detalhes”, vamos abordar o assunto “Deportação”, suas particularidades,
curiosidades, e consequências.
Ricardo
Machado, Advogado
Law
Offices of Witer DeSiqueira
OBS.: O propósito deste artigo é informar as pessoas sobre
imigração americana, jamais deverá ser considerado uma consultoria jurídica,
cada caso tem suas nuances e maneiras diferentes de resolução. Esta matéria
poderá ser considerada um anúncio pelas regras de conduta profissional do
Estado da Califórnia e Nova York. Portanto, ao leitor é livre a decisão de consultar
com um advogado local de imigração
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