COMO A EMBAIXADA DO EUA
RASTREIA A VIDA DE UM APLICANTE DE VISTO?
Isso
é feito com o numero do passaporte?
Quão estúpido você acha que o
governo dos Estados Unidos está após o 11 de setembro?
Eles têm todas as informações do
seu passaporte; uma segunda foto sua suas impressões digitais; sua assinatura.
Além disso, eles têm o histórico
de todas as respostas que você já escreveu em pedidos de vistos anteriores; sua
história de viagens inclusive para outros países; suas informações financeiras;
sua informação familiar; suas informações telefônicas; suas informações da
Internet (suas redes sociais são analisadas); milhares de funcionários em todo
o mundo, recortando e digitalizando artigos de jornais e pesquisando sites para
obter informações sobre você; seus registros policiais.
Além de acordos de troca de
informações com as nações aliadas, bem como com seu governo (o quanto você acha
que eles respeitam sua privacidade?), o Brasil dá permissão aos EUA entrar no
site da Receita Federal para checar se o Imposto de Renda que você está
apresentando é verdadeiro; estatísticos, linguistas, investigadores e analistas
debruçados sobre todas essas informações nos Estados Unidos com a ajuda de
alguns dos computadores mais poderosos do mundo antes mesmo de você chegar à
embaixada.
Então, o funcionário consular vê todas
essas informações em seu computador enquanto você está sentado na sala de
espera, aguardando ser chamado.
Por isso que muitas vezes,
pessoas têm o visto negado e “não
entendem o porquê”, chegam a argumentar que sequer foram questionados sobre sua
vida pessoal. Provavelmente, estas pessoas já têm um histórico bastante
negativo, que sua aplicação já chega para o agente consular com a orientação de
recusa.
Witer DeSiqueira, esq.
Law Offices of Witer DeSiqueira
OBS.: O propósito deste artigo é informar as pessoas sobre
imigração americana, jamais deverá ser considerado uma consultoria jurídica,
cada caso tem suas nuances e maneiras diferentes de resolução. Esta matéria
poderá ser considerada um anúncio pelas regras de conduta profissional do
Estado da Califórnia e Nova York. Portanto, ao leitor é livre a decisão de
consultar com um advogado local de imigração.
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